Relatório da Protecção Civil não fala da chaminé da fábrica de Santa Teresinha

Depois do alarme dado pelos moradores das redondezas da antiga fábrica Santa Teresinha, ou fábrica do bagaço, a rua da Santarena esteve fechada durante alguns dias. O receio pela estabilidade da grande chaminé causou algum alarido, mas o presidente da Câmara veio agora informar, em reunião do executivo, que o perigo estará apenas nas paredes e nos telhados degradados.

Medinas cita o relatório e o auto de vistoria do Centro Distrital de Operações de Socorro da Protecção Civil (CDOS), “onde são indicadas todas as deficiências detectadas” e onde não é mencionada a chaminé. “Uma omissão não é uma declaração, mas depreende-se que os técnicos do CDOS viram a chaminé”, não detectando qualquer perigo, disse o autarca. O relatório regista a deterioração de alguns edifícios do complexo fabril e aconselha várias demolições necessárias como medida de prevenção, o que a Câmara já transmitiu ao proprietário.

A situação de instabilidade de parte do edifício já não é nova, visto que desde há vários anos foram colocadas grades de protecção junto ao edifício na rua da Santarena, para avisar os transeuntes da queda de telhas e pedaços de muro.

Notícia de Jornal O Riachense

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