A PJ identificou mais uma alegada vítima, a segunda, e
deteve o padre António Júlio Santos, por abuso sexual de crianças. E poderão
surgir mais queixosas. Uma juíza proibiu o sacerdote de estar com menores.
Fonte da Polícia Judiciária de Leiria, que investiga o caso
confirmou a notícias avançada pelo JN na edição de dia 7, onde se adiantava que
a PJ acreditava existirem "mais vítimas". A primeira queixa chegou de
uma escuteira da Golegã, de 12 anos, e a outra terá a ver com uma menor
associada a uma instituição ligada também à Igreja da Golegã. Os crimes foram
concretizados no espaço de um mês.
O padre, de 46 anos, foi ontem interrogado no tribunal da
Golegã, indiciado por dois crimes de abuso sexual de criança na forma agravada.
Embora tenha permitido que o prelado saísse em liberdade, mediante o pagamento
de uma caução de 3500 euros, a juíza proibiu-o de contactar com crianças, em
particular, com as vítimas, e obrigou-o a entregar o passaporte, para impedir
que fuja para o estrangeiro. Além disso, não pode deixar a área de residência,
em Santarém, nem deslocar-se aos concelhos da Golegã e Torres Novas, zonas de
origem das vítimas.
O facto de a PJ de Leiria ter informado, em comunicado, que
os crimes foram cometidos na sua “forma agravada” tem a ver com o facto de o
padre ter a função de assistente espiritual no agrupamento de escuteiros da
Golegã e se encontrar nessa qualidade quando os abusos foram alegadamente
cometidos.
Tudo terá acontecido durante um acampamento de escuteiros
exploradores – entre 11 e 13 anos – realizado em outubro na zona de Olhos de
Água, no concelho, onde o padre terá concretizado “atos sexuais de relevo”. Foi
a própria menor a denunciar o caso aos pais, que o comunicaram às chefias dos
escuteiros e estas à diocese de Santarém.
A diocese foi rápida a decidir o futuro do pároco. Num comunicado,
no dia 5 deste mês, dava conta do inicio de um “processo de averiguações a
propósito de suspeitas” sobre o padre, entretanto afastado da paróquia. A PJ
iniciou as investigações nesse mesmo dia e a 6 já sabia de um outra vítima, que
veio agora a confirmar-se, na sequência da audição de várias testemunhas. No entanto,
novas diligências estão a ser realizadas e mais vítimas poderão surgir, uma vez
que a PJ tem já informação sobre novos casos suspeitos.
Sabe-se, também, que a diocese prestou toda a colaboração às
autoridades e terá inclusivamente revelado à Policia a localização do padre
para a sua detenção.
Polémico em Rio Maior
Há cerca de sete anos, o padre António Júlio Santos já tinha
sido retirado da freguesia de São João da Ribeira, em Rio Maior, após queixas
apresentadas na diocese por paroquianos que não aceitaram bem o seu estilo de
vida demasiado mundano, sobejamente conhecido pela população. Quem lidou com
ele descreve-o como uma pessoa que gosta de um “bom uísque” e que costumava
andar nas bocas do mundo por causa dos seus “relacionamentos com mulheres
jovens da terra”, onde também tinha funções de chefia nos escuteiros.
IN - Noticia de Jornal de Notícias
Desde que me conheço como gente ,gente com opinião...Nunca fui,porque considero que ser cristão tem pouco que ver com o ser católico,religião maioritária em portugal(nunca fui católico apesar de ter sido batizado pela mesma)Mas sou cidadão deste pais, e com muito orgulho,amo Portugal,como amo a minha família..e considero 2 coisas 1º lugar ninguém deve ser julgado pela opinião publica ,sem haver provas consistentes de culpa,
ResponderEliminar2ª se olharmos todos para os nossos lados direito, e esquerdo e conseguirmos ver quem esta em sofrimento e conseguirmos de alguma maneira minorar o seu sofrimento,estamos a ser muito mais cristãos duque estando olhar em frente e a julgar o próximo sem provas...
Mas digo tanbem de que havendo provas concretas de culpado, deve ser julgado e arcar com as consequências dos seus atos.
Portugal,que e o meu, pais...
Tem muito o habito de julgar os outros pela opinião que ouve de boca a boca ,e isto esta mal.....Sou cristão,não católico,mas um Português com opiniao.